Saber Viver

* Mhanoel Mendes

Gosto muito de metáforas, do lúdico e de estórias. Mesmo sem muita técnica, percebo que elas sempre atraem a atenção do público e a gente, na maioria das vezes, consegue passar a nossa ideia aos outros.

Falando em lúdico, hoje quero compartilhar com você o livro “Quando me Amei de Verdade”, de Kim MacMillen, cuja história é bastante instigante. Sensibilizada com os textos do pai Kim, a filha Alison monta alguns exemplares do livro para presentear amigos e parentes. Assim, o livro foi passando de mão em mão e encantando as pessoas por transmitir uma mensagem simples, importante e profunda.

O texto sugere, e eu concordo, que nunca estamos sozinhos quando sabemos aproveitar a própria companhia, ou seja, às vezes estamos sós, mas não estamos sozinhos. Para ela, para amar os outros, primeiro é importante nos amar a nós mesmos e isso não tem nada a ver com egoísmo. “Ama o teu próximo como a ti mesmo”. Finalmente, defende que a felicidade está dentro de cada um de nós e que, encontra-la, é mais fácil que imaginamos. É só ultrapassar a astronômica distância entre a mente, passando pela “ponte” do pescoço, até chegar ao coração.

Diz um dos textos que pincei para refletir nesta ocasião: “Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato. E então, pude relaxar. Hoje sei que isso tem nome… Autoestima. Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades. Hoje sei que isso é… Autenticidade”.

Não é interessante o conceito de autoestima e autenticidade? Seguimos, agora, conhecendo os conceitos de amadurecimento, respeito e amor próprio: “Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Hoje chamo isso de… Amadurecimento. Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo. Hoje sei que o nome disso é… Respeito. Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável… Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo. Hoje sei que se chama… Amor-próprio.

Tendo tudo isso, os autores deste belo livro ainda nos sugerem uma bonita reflexão sobre simplicidade, humildade e plenitude. “Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo. Hoje sei que isso é… Simplicidade. Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei menos vezes. Hoje descobri a… Humildade. Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece. Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é… Plenitude.

Lembra o título deste artigo? Sim, saber viver. E é assim que finalizo, então, ressaltando o que é saber viver para Kim MacMillen: “Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada”. Tudo isso é… Saber Viver!

* Escritor – www.oikos.org.br

Filipe Colombo

Sobre Filipe Colombo

Formado em Administração com ênfase em Marketing, É conselheiro profissional formado pelo IBGC e possui MBA em administração de empresas cursado nos EUA, China e nos Emirados Árabes. Acumula mais de 20 anos de experiência em gestão de empresas e é autor do best seller “Gestão Profissional na Prática”. Neste livro, são compartilhados ensinamentos, visões e conselhos que são frutos de sua experiência acadêmica e profissional.
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