Ansiedade

* Beto Colombo

Querido leitor e querida leitora, paz! Hoje vamos refletir sobre um dos transtornos cada vez mais comuns em nossa sociedade, que é ansiedade. Mas vamos enfocá-la com calma, com tranquilidade, sem ânsia.

Como é corrente, este é um tema corriqueiro em nossos dias. Embora seja comum é importante termos claro que não é normal. Antes de falar sobre ela, de acordo com a Filosofia Clínica, avalio interessante colocar uma definição de ansiedade, a mais comum possível.

“Ansiedade, ânsia ou nervosismo é uma característica biológica do ser humano, que antecede momentos de perigo real ou imaginário, marcada por sensações corporais desagradáveis, tais como um vazio no estômago, coração batendo rápido, medo intenso, aperto no tórax, transpiração, etc.” Segundo esta definição, a ansiedade é uma vivência sensorial de um dado abstrato que vem das emoções, ou seja, vai do sutil para o denso.

A ansiedade pode ser entendida de várias maneiras pela Filosofia Clínica, mas se tratarmos exclusivamente no que diz respeito ao tópico 3, sensorial e abstrato, pode ser assim entendido. Segundo a definição, a ansiedade é uma reação física de um medo, real ou imaginário.

Em Filosofia Clínica, entendemos que a realidade é uma representação única, ou seja, cada um de nós entende o mundo de um ponto de vista diferente. Esse seria o primeiro problema em definir o que seria o real ou imaginário. Mas, considerando que a definição diz que a ansiedade é uma característica biológica, estamos falando no corpo, ou seja, neste caso, a ansiedade seria um movimento em direção às sensações.

De fato, algumas pessoas quando vivenciam as sensações ficam ansiosas, como aquele menino que está pela primeira vez diante da menina, quando vai em direção às sensações, sua ansiedade é tamanha que acaba provocando tudo o que não quer. No entanto, para algumas pessoas, a ansiedade pode ser algo estritamente abstrato, elas podem descrever com precisão estados mentais como os pensamentos repetitivos, pensamentos ruins, sonhos desagradáveis, falta de concentração.

De acordo com a definição em que nos baseamos acima, a ansiedade é um estado de medo, uma emoção. Mas, nem sempre o que provoca a ansiedade é o medo. Algumas vezes o que provoca a ansiedade, as sensações ou abstrações que denotam em cada um o que esse nome diz, são os valores, por exemplo. Neste caso podemos colocar as pessoas que quando estão vivendo algo importante ficam ansiosas, não é medo, amor, respeito é a importância que lhes causa ansiedade.

Seja ansiedade proveniente do medo do novo, seja proveniente do conflito com valores, a ansiedade é quase que exclusivamente sofrer por antecedência, antecipando o futuro. E, como sabemos, o futuro é só uma possibilidade dentro das infinitas possibilidades.

É assim como o mundo me parece hoje. E você, anda ansioso?

* Empresário, Filósofo Clínico, Diretor Presidente da Anjo

Filipe Colombo

Sobre Filipe Colombo

Formado em Administração com ênfase em Marketing, É conselheiro profissional formado pelo IBGC e possui MBA em administração de empresas cursado nos EUA, China e nos Emirados Árabes. Acumula mais de 20 anos de experiência em gestão de empresas e é autor do best seller “Gestão Profissional na Prática”. Neste livro, são compartilhados ensinamentos, visões e conselhos que são frutos de sua experiência acadêmica e profissional.
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