Há alguns dias soube de matérias exibidas nos canais de televisão do mundo, com destaque aos canais brasileiros, onde divulgavam a intenção da NASA, o serviço aeroespacial dos Estados Unidos, de enviar pessoas para morarem no planeta Marte. O número exato delas não ficou claro, mas sabe-se que vão viver em casulos planejados para o ser humano.
As matérias esclareceram que as pessoas devem ter de 18 a 40 anos e que só serão inscritos como “voluntários”. Depois disso, vão ser selecionados e, a partir daqui, vão iniciar a preparação para viagem em 2022.
Quando conversei com algumas pessoas sobre essa ideia, logo me veio a música “Espacial”, de Belchior. Canta ele: (…) “Não há mais abandono nem reino de ninguém. Se a terra já tem dono, no céu ainda não tem”.
Mas voltemos ao plano da NASA. De acordo com as informações, os terráqueos vão viver me marte numa espécie de BBB, ou, menos pior, comparando ao “Show de Truman” de 1998. Haverá câmeras em todos os lados, em todos os casulos, desde os locais mais abertos como a horta, até os mais reservados, como as cozinhas e quartos. Tudo acompanhado 24 horas por terra, tudo pela ciência.
Você já pensou em ser um desses voluntários e morar no planeta Marte? Há, pelo menos, 10 mil pessoas que se inscreveram para fazer parte dessa, dessa; hum, dessa o quê, dessa experiência?
Mas, pasme, o que mais está pegando entre as pessoas é que os voluntários têm claro que uma vez optando por ir, jamais retornarão. De acordo com a NASA, a viagem é só de ida. Ao entrar na aeronave, ao abanar para seus familiares, é o derradeiro abano, o derradeiro abraço, o derradeiro tchau. É, literalmente, um adeus.
Aqui vem a minha reflexão: será que em nossa existência a gente volta? Será qeu nosso caminho não é só de ida? A pessoa que se despede dos filhos e esposa na manhã e passa o dia no trabalho é a mesma que retorna? Quem tem a certeza de que sai de casa de manhã e retornará no final de tarde?
Fazendo uma analogia do nosso cotidiano com esta odisseia de vida em Marte, pra mim, por ora, é a mesma coisa, a gente só vai, jamais retorna. Por isso, não importa se indo a Marte ou ao trabalho, sempre devemos deixar as pessoas como se fosse a última vez que a encontraremos. Assim, será que decidiríamos ir a Marte?
Marte é o planeta que mora dentro de cada um de nós e que devemos humanizar o mais rápido, sob pena de não termos mais humanidade para fazer as incursões necessárias para manter a vida animal não só no planeta Terra, mas também no universo.
* Psicólogo e escritor – www.oikos.org.br
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Mano Manoel,
Como Humanidade nos até que tenhamos o encontro inevitável com irmãos de outros mundos somos os únicos representantes desta Raça, portanto a ideia de colonizarmos outros glóbulos é salutar, pois como dizem os antigos não se coloca todos os ovos na mesma cesta.
Quanto comparar a viagem sem volta com o nosso cotidiano a minha experiência pessoal de quando fui ter que morar longe dos filhos foi de toda vez que nos despedimos termino dizendo:
“O Pai te Ama Filho (a)!”
Sei que eles sabem disso, mas se por qualquer motivo eu nunca mais venha a falar com eles fica claro o meu sentimento por estes que confiaram em mim o começo de sua existência neste Mundo.
Salve Geruza, paz!
Pra você que escreveu o comentário ao meu artigo, tenho a lhe dizer que me ative a escrever minha opinião sobre a intenção da NASA de arrebanhar pessoas para participar de um projeto diferente: morar em Marte e não retornar.
Fiz um comparativa entre ir e não retornar com nossas idas em nossas existências. jamais retorno.
Sobre sua intenção de se inscrever, não tenho informações, mas penso que deves se dirigir diretamente ao site a agência espacial estadunidense.
Sucesso.
Mhanoel Mendes
http://www.oikos.org.br
Ola boa noite sou Geruza. Eu achei mt bom esse projeto, gostaria de fazer a minha inscrição para participar da seletiva para viver em marte. Eu sou Geruza tenho 24 anos gostaria muito de participar da selao desse projeto.
Grata bjos