A arte moderna de Erika Iris Simmons

Muito divertido o trabalho da artista Erika Iris Simmons. Com fitas cassete, ou fitas k7, ela representa personalidades da música de forma criativa. Talvez alguns destes artistas sejam seus conhecidos, talvez não, mas várias de suas músicas foram destaques em suas épocas e continuam muito conhecidas até hoje.

Fonte: Site Erika Iris Simmons

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Foco no Consumidor: Aguarrás e Querosene ganham embalagens exclusivas

Os produtos Aguarrás e Querosene, da marca Anjo, ganham embalagens exclusivas para facilitar a identificação na hora da compra pelo consumidor final. Com o aumento das vendas em home centers, aumentou a necessidade de uma melhor identificação, pois antes possuíam a mesma embalagem só diferenciando os tipos pela etiqueta.

Nas lojas, a venda dos produtos geralmente é feita pelo vendedor, não havendo a necessidade dessa exclusividade da embalagem, mas com a tendência de autosserviço, que o cliente escolhe sozinho os produtos nas prateleiras, a Anjo está se enquadrando nessa realidade.

O Aguarrás é um produto indicado para diluição de esmaltes sintéticos imobiliários, verniz PU marítimo, fundo nivelador e fundo laranja. E o Querosene é indicado na limpeza pesada como desengraxante, desengordurante e para remoção de manchas de resíduos de asfalto nos automóveis.

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Amigante

* Beto Colombo

Acredito que já mencionei que gosto muito de caminhar. Seja em Criciúma, onde moro, na lagoa ou na praia, sempre caminho. Não importa se vou viajar a trabalho, a lazer, enfim, aonde vou, levo em minha bagagem um tênis ou uma bota.

Nestas viagens não importa quem esteja comigo, no final da tarde, calço o tênis e saio por esse mundo de Deus. No caminho encontro pessoas, conheço lugares e me exercito. Afinal de contas, viver também é se movimentar, pois mais do que sedentários, temos genética de nômades, não é mesmo?

Os meus familiares e conhecidos já sabem desse meu gosto. Inclusive, com os amigos, descobri que há diferentes tipos de caminhadas e, assim, diferentes tipos de amigos. Por que não? A partir daqui, cunhei um nome que vai no título dessa artigo, que é “amigante”, ou seja, amigo caminhante.

Há o amigante que gosta de caminhar seis quilômetros em uma hora e a jornada aqui é pesada e forte. Na verdade, é a marcha usada pelo exército em manobra. Caminha-se assim, nesse ritmo, quando se tem pouco tempo e se necessita gastar bastante calorias. É quase uma corrida e chega perto de um passeio tranquilo de bicicleta.

Há também o amigante que caminha, no máximo, quatro quilômetros por hora, estes vão contemplando. Na contemplação o caminho é vivenciado no presente envolvente que se apresenta a cada instante. Desta forma, pode-se parar quantas vezes quiser para curtir, contemplar.

Tudo certo. Não há caminho nem amigante certo e nem errado, tudo é caminho.

Quando faço uma trilha maior, como o Caminho de Santa Paulina, de uma semana, ou Caminho de Santiago, de 30 dias, descobri que aqui, geralmente, a contemplação é mais vivida. Embora também se encontram pessoas que caminham em um ritmo alucinante. Em uma caminhada maior como essas, toda a sensibilidade da gente é aguçada a ponto de sentirmos o frescor do vento, o cheiro adocicado do ar, a flor diminuta a beira da estrada, a formiga que atravessa a estrada.

Enfim, não importa se mais rápida ou contemplativa, o importante, para mim, é que seja um amigante.

Lembrando que isso é assim para mim hoje.

* Empresário, Especialista em Filosofia Clínica, Diretor Presidente da AnjoBlog Beto Colombo

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Cores da Natureza

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Taberna Garagem: um convite para a descontração

Ambiente apresentado na Casa Cor Goiás 2013, a Taberna Garagem foi um trabalho da arquiteta e design de interiores Laciana Taquary. Aconchegante, descontraído e convidativo é ideal para um momento de encontro consigo mesmo ou com amigos e família. Música, TV, leitura, parece perfeito para estas e outras atividades de lazer.

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Inspiração para o dia a dia

Sentir-se bem em casa, ter conforto no lar para atenuar a correria do dia a dia, gostar de estar em em casa num ambiente aconchegante… Inspire-se nestes ambientes.

Fotos: Blog Decore Bem Móveis

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Controla-se melhor quem não tem ética

* Mhanoel Mendes

A despeito dos adesivos que leio nos carros ainda hoje com os dizeres “Vigiado pelos fofoqueiros 24 horas” ou até mesmo em caminhões “Vigiado e rastreado 24 horas”, hoje quero discorrer sobre uma propaganda veiculada pelo Estado de Santa Catarina. Atenho-me a propaganda sobre as câmeras instaladas, inicialmente, nas grandes cidades e que viraram febre, agora, alcançando os médios e pequenos municípios. Quando menos esperamos, lá esta um “olho” nos observando, nos dando a sensação de estarmos em uma prisão aberta.

An passant,  lembra um pouco o livro 1984, de George Orwell, onde as pessoas eram controladas pelo “Big Brother”. De acordo com esta obra, o “grande irmão” observava cada passo dos indivíduos e os controlava por intermédio de câmeras e “dialogava” com os mesmos por intermédio de monitores de televisão.

Mas, quero voltar a tal propaganda veiculada nas televisões de todo o estado; tem a assinatura da Secretaria de Segurança do Estado de Santa Catarina. Mostrando pessoas vigiadas, salas com muitos monitores, câmeras espalhadas em praças, ruas e avenidas, a ideia central do anúncio se atem a uma fase principal: “Quem é vigiado se comporta melhor”.

Quando assisti a propaganda pela primeira vez, fiquei quase que em estado de choque. Pensei no descaramento do Estado em assumir que quer controlar, vigiar as ações das pessoas porque, só assim, a seu ver, as pessoas se comportarão melhor. Isso, talvez, sirva para crianças ainda no estado de “anomia”, mas como sabemos, depois vem a “heteronomia” e a “autonomia”, que é a idade madura, a adultice.

Pra mim, por ora, controla-se melhor quem não tem ética. Quem pauta sua vida a partir dela, respeitando a vida em toda a sua forma de ser, jamais precisa de uma câmera para agir corretamente. Para estas pessoas, a câmera é interna e vem de um ato volitivo, cujas ações se pautam no que realmente é correto. Jamais agem porque vão pro céu, porque tem uma câmara vigiando, porque vão agradar a este ou aquele.

Só quem não tem ética se comporta melhor quando é vigiado; quem a possui como filosofia de vida, não precisa de leis, de dogmas, de moral ou regras para agir. E seu discurso geralmente é sua prática.

* Escritor e psicólogo – www.oikos.org.br

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Tinta para Piso Premium é um produto de alta resistência

A Tinta para Piso Premium é uma tinta com alta resistência a intempéries e ao tráfego de pessoas e carros. Tem boa cobertura, rendimento e secagem rápida.

Esse produto é indicado para a pintura e repintura de superfícies externas e internas de fibrocimento, pisos cimentados, concreto e pisos cerâmicos com acabamento fosco. Seu uso protege e embeleza quadras poliesportivas, áreas de lazer, escadas e varandas.

Com acabamento fosco, possui 14 cores no catálogo.

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Tristeza e Compaixão

* Beto Colombo

Queridos leitores, que vocês estejam bem. Voltei de Portugal recentemente, onde fui fazer estudos em Filosofia Clínica. E retornei com alguns CDs de Fado, a música que tem  a cara da nossa gente portuguesa. Escolhi alguns artistas, com destaque a Amália Rodrigues e Mariza, esta conhecida como sucessora de Amália.

O Fado é uma canção de lamento. Suas letras são geralmente carregadas de profundas melancolias e alguns pensam que é só tristeza. Talvez o tango argentino nas Américas seja, em tese, o que o Fado tem para a Europa.

Geralmente quando passo longos períodos ouvindo Fado, fico introspectivo, pensante, quieto e gosto de me sentir assim, pensativo, reflexivo. É desse jeito que ouço com mais nitidez meu coração e minhas emoções.

E foi justamente isso que aconteceu no último sábado. Depois de ouvir por diversas vezes o Fado de “Valsa dos Amantes”, de Jorge Fernando, senti-me meio down. Reconheci e acolhi esse sentimento em mim.

Só uma pequena amostra da música: “Não penses que te vejo como outrora, a vida esgota a vida hora a hora. O tempo gasta o tempo e marca a gente, o espelho mostra como eu estou diferente, não estou novo, não sou novo. Mas não peças que a vida te apague do fundo de mim”.

Depois de ouvir, de degustar essas palavras e deixa-las reverberar dentro de mim, saí a caminhar pela praça próxima a minha casa. Ia cabisbaixo, pensativo, quando logo me veio a mente um texto de Fernando Pessoa: “Ah! A imensa felicidade de não precisar de estar alegre…”

Era assim que eu me sentia naquele dia: não estava alegre, apenas isso, e queria continuar assim por algum tempo, ali, agora, sentado no banco da praça. Queria curtir aquele sentimento introspectivo. Não consegui, fui abordado por dois conhecidos que me tiraram a liberdade de estar comigo mesmo.

Você já reparou que existem pessoas que simplesmente não admitem que você fique triste e já vão contando piadas, te cutucando? Da próxima vez, talvez, assuma este sentimento no cemitério, pois me parece que é o único lugar onde podemos estar tristes e até chorar, sem que ninguém nos importune.

Lembro-me no Caminho de Santiago quando passei um dia assim, reflexivo, sem quase falar nada e nem querendo ouvir nada. Como foi terapêutico. Por isso, quando percebo alguém assim, o respeito e até o admiro.

Lembrando que isso é assim para mim hoje.

* Empresário, Especialista em Filosofia Clínica, Diretor Presidente da AnjoBlog Beto Colombo

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Cores da Natureza

 

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Ambiente para a arte do bem viver

Cores alegres e vivas nos quadros e equilíbrio nos tons dos móveis e objetos de decoração. Com essas características, o ambiente Estar, da arquiteta de interiores Priscila Rassi, encanta. Este é um espaço da Casa Cor Goiás 2013 com a proposta de proporcionar o conforto e o bem viver.

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Equilíbrio de formas e cores no trabalho de David Walker

É impressionante o poder das cores e a perfeição das formas nestes trabalhos de David Walker, um artista inglês, baseado em Londres. Sombras, linhas, o controle das tintas aplicadas, as cores apesar de algumas estarem escorrendo, dá a sensação de que tudo foi planejado e estão onde realmente deveriam estar.

Fotos: Site David Walker

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Caminhada de Inverno Anjo contou com mais de 70 pessoas

Mais de 70 pessoas participaram da 17ª Caminhada das Estações Anjo, realizada no sábado (22/06). Desta vez, o trajeto foi de 14 quilômetros e teve como local a Serra da Rocinha, em Timbé do Sul (SC).

Apesar das chuvas que caíram durante a semana na região, a caminhada teve tempo bom, com sol aberto o tempo todo. O detalhe desta caminhada foi o forte vento contra que os caminhantes enfrentaram no final do trajeto, já no Rio Grande do Sul.

A próxima Caminhada das Estações Anjo já está marcada para o dia 21 de setembro.

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Abraços e Armas

* Beto C0lombo

Querido leitor, que você esteja em paz. Percebo que estou mais atento aos detalhes densos e sutis do cotidiano quando sinto a natureza dentro e fora de mim e quando leio frases pichadas nas praças, muros e pontes deste mundo de Deus. Não que eu seja a favor da depredação do bem público, mas curto muito as frases. Geralmente são instrutivas e nos remetem a uma boa reflexão e a grandes debates filosóficos.

Na viagem de estudos que fizemos recentemente à universidade Católica de Portugal, em Lisboa, onde um grupo de brasileiros foi estudar as influências do Iluminismo Português na cultura brasileira, tive a oportunidade de me deparar com uma dessas frases. Como nossas aulas iniciavam às 14 horas, tínhamos a parte da manhã para aproveitar para conhecer a região.

Portugal é lindo, mas será um tema para um próximo artigo. Hoje quero me ater a frase pichada no  viaduto localizado às margens do rio Tejo, que dá acesso a pé a torre de Belém. Diz a frase: “Se todos derem as mãos, quem irá sacar as armas?”

Fato. Se todos nós pegarmos um na mão do outro num gesto de abertura, de ir ao encontro do outro, quem vai dar o soco, quem vai colocar o dedo em riste, quem vai apunhalar e até puxar a arma? Simples, muito simples essa frase. E profunda!

No dia 22 de maio foi comemorado o dia do abraço. Neste sentido, se nos abraçarmos, se encostarmos nossos peitos, se nos aproximarmos de corpo e de alma, quem vai sacar as armas? O abraço é o encontro de corpos, e o que é o cumprimento se não o abraço das mãos?

E o interessante dessa sabedoria popular que tem como palco as ruas, é a sua manifestação em forma de haicai. Um mundo de significado, de interpretações, signos e significados em poucas palavras. Algumas pichações se restringem a uma só palavra: “Amor”.

Lembrando que isso é assim para mim hoje.

* Empresário, Especialista em Filosofia Clínica, Diretor Presidente da AnjoBlog Beto Colombo

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Cores da Natureza

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Sala de Jogos com cores sóbrias e muito conforto

A Sala de Jogos, da designer de interiores Meire Santos, é um espaço da Casa Cor Goiás 2013. Moderno, preza pelo máximo conforto e as cores sóbrias como o preto e o branco tornam o ambiente elegante e ao mesmo tempo aconchegante.

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A Caminhada das Estações – Inverno 2013 – será no sábado (22)

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Movimento pela Flor

* Mhanoel Mendes

Minha filha Giulia, de 15 anos, pediu-me para ir na manifestação que vai ocorrer nesta quinta-feira, 20 de junho, em Criciúma, cidade onde moramos. Numa tentativa de entender a sua motivação, perguntei-lhe porque queria ir, se não usava ônibus. Ela me respondeu que não usava ônibus, mas era contra o aumento da passagem e que o movimento não é só por isso: é contra o mensalão, é contra os elefantes brancos da copa do mundo, é contra os desmandos da política sorrateira e os políticos ladrões. Mais: que era a favor da qualidade de vida, da saúde com qualidade, da educação igual para todas as classes, da ecologia, enfim, de um sistema mais justo, para todos, não para alguns poucos privilegiados.

Giulia está no primeiro ano do ensino médio e é um botão de flor desabrochando no jardim da existência e precisa ser regado, adubado para ter viço. E, pra mim, ela representa um pouco deste movimento que tomou o Brasil e se alastrou pelo mundo com manifestações em diversos países de diferentes continentes. A partir dela, percebo que é um movimento sem cara, sem cara pintada, sem partido político à frente, mas é um movimento político que tem rede e, principalmente, tem coração.

Parece que nossos dirigentes, nossos políticos não se aperceberam que, o silêncio, às vezes, é acúmulo de forças para enfrentar os desmandos, as ações equivocadas, os roubos e desvios. E, observando um pouco melhor, pode-se deduzir que esses movimentos têm um ciclo no Brasil. Só para citar três ondas passadas: a vassoura de Jânio Quadros no início da década de 1960, o ataque aos marajás com Collor de Mello em 1992 e agora estas manifestações em 2013.

Atribuído a Maiakovski, mas na verdade, sua autoria é do escritor Eduardo Alves da Costa, esse poema representa a essência desse movimento: “Na primeira noite eles se aproximam, roubam uma flor do nosso jardim. E não dizemos nada. Na segunda noite, já não se escondem: pisam as flores, matam nosso cão, e não dizemos nada. Até que um dia o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a luz e, conhecendo o nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. E já não dizemos nada.”

E não é a toa que os manifestantes desse movimento enfrentam com sonho e flores os policiais armados de spray de pimenta, bomba de efeito moral e balas de borracha. Antes de serem roubados, os manifestantes se anteciparam, colheram suas flores e as oferecem pacificamente aos homens e mulheres de farda.

Quinta-feira estarei lá na manifestação, digo, estaremos, Giulia e eu. Vou com um regador para depositar um pouco de água nesse jardim da nossa casa que se chama universo, na esperança de que todas as flores desabrochem, inclusive minha filha Giu, e se tornem o que elas são: vida!

* Psicólogo e escritor – www.oikos.org.br

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Multicores em Sinop – MT ganha Espaço Conceito Anjo

A loja Multicores de Sinop (MT) ganhou o Espaço Conceito Anjo, um lugar que dá mais visibilidade à marca e para melhor atender seus clientes.

Esta loja comercializa as linhas imobiliária e automotiva da Anjo. Segundo Gerson Antunes, do Marketing, a decisão de preparar um espaço exclusivo partiu da abertura, da aceitação que os clientes da cidade e região estão tendo em relação aos produtos da marca.

O Espaço Conceito da Multicores ficou receptivo, aconchegante e valorizou a marca Anjo.

Loja: Multicores
Av. dos Tarumãs, n° 245, Centro – Sinop (MT)
(66) 3517-3200
multicores@multicoresmt.com.br

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Couro de Boi

* Beto Colombo

Queridos leitores, paz! Já falei aqui neste espaço sobre crianças, jovens e adultos. Hoje quero fazer meu tributo aos nossos homens e mulheres da terceira idade, os nossos velhinhos.

Este é um tema que me ocupo, dos nossos velhinhos. Aprendo muito com eles, são sábios e o livro do Eclesiástico nos diz “quando encontrar um homem sábio, gaste a soleira da casa dele”. Então, semanalmente procuro marcar encontros, seja no cafezinho do Shopping, seja atendendo em domicílio ou até mesmo no consultório. Enfim, é assim com meu pai, o pai dos meus amigos e também com os muitos amigos que tenho e que já passaram dos 70 e até 80 anos.

E sobre isso, nossos velhos pais, há uma música que simplifica o que quero dizer. Chama-se “Couro de Boi”, de Sérgio Reis.

Diz: “Conheço um velho ditado, que é do tempo dos agáis. Diz que um pai trata dez filhos, dez filhos não trata um pai. Sentindo o peso dos anos sem poder mais trabalhar, o velho, peão estradeiro, com seu filho foi morar.

O rapaz era casado e a mulher deu de implicar. “Você manda o velho embora, se não quiser que eu vá”. E o rapaz, de coração duro, com o velhinho foi falar: Para o senhor se mudar, meu pai eu vim lhe pedir.

Hoje aqui da minha casa o senhor tem que sair, Leve este couro de boi que eu acabei de curtir, Pra lhe servir de coberta aonde o senhor dormir, O pobre velho, calado, pegou o couro e saiu. Seu neto de oito anos que aquela cena assistiu, Correu atrás do avô, seu paletó sacudiu, Metade daquele couro, chorando ele pediu, O velhinho, comovido, pra não ver o neto chorando, Partiu o couro no meio e pro netinho foi dando.

O menino chegou em casa, seu pai foi lhe perguntando. Pra quê você quer este couro que seu avô ia levando. Disse o menino ao pai: um dia vou me casar, O senhor vai ficar velho e comigo vem morar. Pode ser que aconteça de nós não se combinar. Essa metade do couro vou dar pro senhor levar”.

Impressionante, não é mesmo? Conheço um velho ditado, que é do tempo dos agáis. Diz que um pai trata dez filhos, dez filhos não tratam um pai.

Lembrando que isso é assim para mim hoje.

* Empresário, Especialista em Filosofia Clínica, Diretor Presidente da AnjoBlog Beto Colombo

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