Estilos diferenciados nos quartos para as crianças

Cores, adesivos de parede, brinquedos na decoração, colchas nas camas e muito mais determinam o estilo dos pais que preparam os quartos para as filhas e os filhos. Moderno, retrô, delicado ou marcante não importa a escolha, porque com equilíbrio tudo fica lindo.

inf2inf4inf1inf3Fotos: Portal Comunidade Vip

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Digladiadores de Si

75* Beto Colombo

Querido leitor, paz! Estou sentado na frente da  nossa casa de praia, em Jurerê. É final de tarde. Aproveito a sombra, pois o sol se esconde atrás de um pé de acácia negra logo ali na minha frente. Tudo é harmonia e tranquilidade.

Qual não foi minha surpresa quando ouço um som estridente e estranho vindo do meu lado esquerdo. Corro os olhos e incialmente não vejo nada. Mas depois, um pouco mais detido aos detalhes, avisto, um pouco afastado, um gavião que bicava o vidro espelhado. De camarote, observo aquela ave se digladiando consigo mesma a ponto de ir contra o espelho várias vezes, deslizando de cima para baixo até sumir atrás das telhas.

Fiquei ali olhando aquele episódio atônito. Mesmo à distância percebi que aquela guerra contra si mesma estava deixando a ave ensanguentada. E, mesmo assim, ela não parava de brigar consigo mesma.
Sentado no deck da área defronte a nossa casa, observando tudo aquilo, comecei a sentir uma compaixão profunda e a dor vista a distância do sangue daquele pássaro passou a ser a minha dor. Não tive como também me voltar para mim  e ver quantos de nós não faz verdadeiras guerras mentais consigo mesmo, dentro de si, e acaba se machucando, se ferindo. E, muitas vezes, é só um pensamento, uma projeção interna. Se formos a fundo é só pensamento, não é fato. Isso não é incrível?

Lembro de uma querida amiga no alto dos seus 40 anos. Uma bela mulher, já com autonomia financeira, um bom trabalho, uma profissão invejável. Mas, no dizer dela, infeliz por estar sozinha. “Meus pais me impediram de sair, de conhecer outras pessoas e acabei ficando só”, explicava. Diante da pergunta de onde estavam seus pais, a resposta comparada a do vidro espelhado: “Morreram, ele tem 10 e ela 12 anos”. Que coisa não?

Inquieto e sensibilizado, como terapeuta, como filósofo clínico, fiz algo que minha intuição mandou fazer. Ir ao encontro do gavião e, com uma folha caída de uma palmeira, espantei a ave da frente do vidro espelhado. A ave voou, mas sem explicação, retornou minutos depois a bicar o vidro.

Assim como aquela ave, algumas pessoas não se deram conta que seu maior inimigo pode ser ela mesma.

Lembrando que isso é assim para mim hoje.

* Empresário, Especialista em Filosofia Clínica, Presidente do Conselho Consultivo da AnjoBlog Beto Colombo

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Cores da Natureza

Semana49

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Fachada destaca a marca

A marca Anjo está sendo valorizada na loja Xangrilá Tintas – O Paraíso das Cores – de São José do Rio Preto (SP). A fachada e o outdoor dão destaque para a Tinta Acrílica Premium Anjo Mais e avisa que tem produtos Anjo no local.

Xangrilá Tintas
Av. México, n° 481 – Jardim América
São José do Rio Preto – SP
(17) 3227-6282
contato@xangrilatintas.com.br

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Coral do Bairro da Juventude visita a Anjo

O Coral Vozes de Esperança, do Bairro da Juventude de Criciúma (SC), visitou a empresa esta semana e presenteou os profissionais com suas músicas que alegram e renovam as esperanças.

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Pintou mais reconhecimento para a Anjo Tintas

Artesp

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O Velho Bah

DSC_7864* Mhanoel Mendes

Há poucos dias, Beto Colombo, filósofo clínico e escritor, nos brindou a todos seus admiradores e leitores com mais um livro:  O velho Bah, editado pela Insular de Florianópolis. Na verdade, sua primeira incursão no romance, desta vez, um romance filosófico.

Com 112 páginas, uma capa primorosa e instigadora, o livro teve a apresentação do médico gaúcho e especialista em Filosofia Clínica, Ildo Meyer. Intitulado Mais que leitura, reflexões, o apresentador deixa claro que, a seu ver, “O Velho Bah é uma obra intrigante, que possui como característica principal a possibilidade de conduzir o leitor para dentro de suas próprias convicções e analisá-las com outro olhar, libertando os seus próprios pensamentos e, acima de tudo, permitindo que faça novas perguntas”.

O que mais nos faz sentir vivos se não fazermos perguntas a nós mesmos, nos questionarmos? E o mais confortante é que o livro não nos aponta as respostas, mas nos faz caminhar para encontrá-las.

O Velho Bah é um misto de realidade e ficção vivenciado pelo autor e sua família no primeiro final de semana  em que se mudaram da antiga casa de bairro para o apartamento novo no centro da cidade. Espalhado em sete capítulos, o livro inicia com algo extremamente diferente: a “visita”  de uma ave muito diferente que entra no quarto do casal e se aninha na cama com roupas brancas.

Deste fato, mesmo que parecendo para alguns até repugnante, para Beto Colombo algo normal e até de bom alvitre. Desde aquela sexta-feira pela manhã, quando a ave surge surpreendentemente, até segunda-feira, muitos acontecimentos ocorrem silenciosamente na existência do autor transformando a sua vida. Inclusive dá pra dizer que, pelo livro, há a existência antes e depois daqueles dias.

Neste ínterim, Beto Colombo, que é o sujeito da trama – tendo o velho Bah como personagem principal – além da visita, passa por vivências quase que indizíveis e fortes, como arrebatamento, viagem fora do corpo, experiências em outros planos como céu e inferno. Detalhe: todo esse processo é guiado pelo velho Bah que começa assim, como velho, transforma-se em amigo, depois sábio e acaba sendo reconhecido como algo que ninguém espera.  O velho Bah é um enigmático senhor que entrou na vida do autor ainda na infância, retornando de forma inimaginável na adultice provocando uma reviravolta no sujeito desta estória; ou seria história?

O Velho Bah: um livro diferente, um romance envolvente, um enredo surpreendente, tudo cultivado a base de um molho filosófico que permeia várias escolas. Um bom presente de fim de ano; eu indico.

* Psicólogo e escritor – www.oikos.org.br

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Tintas acrílicas da marca Anjo com 16 novas cores disponíveis no catálogo

acrilicasA Anjo coloca em seu catálogo de cores de linha 16 novas cores de tintas acrílicas, oferecendo aos consumidores mais opções na hora de escolher.

São 5 novas cores na Tinta Acrílica Premium Anjo Mais, 4 novas na Tinta Acrílica Premium, 3 na Tinta Acrílica Standard e 4 na Tinta Acrílica Econômica.

 

Conheça cada uma delas:
– Tinta Acrílica Premium Linho Egípcio Fosca
– Tinta Acrílica Premium Linho Egípcio Semi Brilho
– Tinta Acrílica Premium Barbante Fosca
– Tinta Acrílica Premium Barbante Semi Brilho
– Tinta Acrílica Premium Anjo Mais Linho Egípcio Fosca
– Tinta Acrílica Premium Anjo Mais Barbante Fosca
– Tinta Acrílica Premium Anjo Mais Euforia Fosca
– Tinta Acrílica Premium Anjo Mais Verde Bali Fosca
– Tinta Acrílica Premium Anjo Mais Azul Arpoador Fosca
– Tinta Acrílica Standard Linho Egípcio Fosca
– Tinta Acrílica Standard Barbante Fosca
– Tinta Acrílica Standard Azul Arpoador Fosca
– Tinta Acrílica Econômica Vermelho Paixão Fosca
– Tinta Acrílica Econômica Ipê Rosa Fosca
– Tinta Acrílica Econômica Rosa Melodia Fosca
– Tinta Acrílica Econômica Azul Arpoador Fosca

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Questão de Perspectiva

73_Questao_de_perspectiva* Beto Colombo

Querido leitor, paz! Recebi um e-mail recentemente que li, reli e agora apresento ao meu atento leitor. Minha filosofia é não rejeitar nada e nem me apegar a nada, ou seja, às vezes recebo e-mails que não tem nada a ver comigo e por isso não tem valor. Diferente deste que repasso a você.

Dizia a mensagem que um homem trabalhava como agricultor de sol a sol, plantava batatas. Era verão e o sol estava escaldante. Em dado momento, já cansado, limpou o suor com a manga da camisa suja de terra e começou a lamentar consigo mesmo:

– Que vida dura essa! Batalhando aqui o dia todo, suportando o sol, muitas vezes a chuva, as variações do clima, para ganhar uma miséria.

Maneou a cabeça para o lado quando viu um ônibus. Não deixou de pensar:

– Vida boa é a de motorista de ônibus, trabalha sentado, à sombra, viajando e conhecendo diferentes cidades. É uma vida bem dinâmica e nada chata.

Ato contínuo ao pensamento do agricultor que cultivava batatas, o motorista do ônibus pensou tristemente atrás do volante, enquanto uma família descia:

– Vida sacrificada! Há quantos anos vivo de lá para cá, de cá para lá, sem parada, suportando a chatice de passageiros problemáticos! Vou para muitas cidades e não conheço nada delas.

Assim como o agricultor, também maneou a cabeça para o lado distraidamente e olhou pela janela do ônibus. Foi quando viu um carro grande, uma caminhonete dessas novas e modernas, caríssima, e pensou:

– Vida boa é como a desse empresário que vai ali nessa BMW.

Naquele momento, o homem de negócios estava em seu automóvel e pensando:

– Que vida estafante! Trabalho 14 horas por dia, corro sem parar administrando interesses da empresa, da família, dos empregados e ainda sou tido como ambicioso, insensível! O empresário, assim como o agricultor e o motorista de ônibus, também maneou a cabeça para o lado e, através da janela,  viu um avião jato riscando o céu. Não deu outra e ponderou:

– Vida boa é como a do piloto desse avião, voando lá no silêncio das alturas. Vendo e curtindo tudo de cima sem se preocupar e ainda ganha bem.

Exatamente nessa hora, o piloto do jato, em sua cabine, divagava.

– Não aguento mais esta vida! Voando sempre de um lado para outro, em meio a esta parafernália de instrumentos, sujeito a horários, sem liberdade para dispor do tempo desejável em cada cidade!

Dirigiu o olhar para baixo, meditativo, e viu um homenzinho lá embaixo de enxada nas mãos preparando um terreno para plantar. Conseguiu ver que eram batatas. E afirmou convicto:

– Vida boa é a daquele lavrador lá embaixo, eu o invejo!

Essa estória me tocou muito, e a você?

* Empresário, Especialista em Filosofia Clínica, Presidente do Conselho Consultivo da AnjoBlog Beto Colombo

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Cores

Semana48

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Carro antigo: Sedan 04P da marca Morris de 1947

O Sedan 04P da marca Morris é mais um carro antigo da coleção do Museu Relicar – Antigos do Alveri. O carro de 1947  tem motor 4 cil/90hp e foi restaurado em 1998.

DSC00811DSC00810DSC00812DSC00813DSC08013DSC08011Clique aqui para ver fotos do carro Country Sedan de 1954 da Ford

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Equilíbrio entre cores e decoração

As cores marcantes na decoração em equilíbrio com as cores das paredes deixam os ambientes personalizados e diferentes. Estes são trabalhos da designer Natalie Clayman.

Natalie ClaymanNatalie Clayman9Natalie Clayman15Natalie Clayman6Fotos: Blog Mix and Chic

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Anjo Tintas premiada pela ABFlexo e pela Artesp

DSC00020A Anjo Tintas foi premiada pela ABFlexo (Associação Brasileira de Flexografia) e pela Artesp (Associação dos Revendedores de Tintas do Estado de São Paulo) sendo reconhecida tanto na linha automotiva quanto na linha impressão. Entre os prêmios está a questão da inovação, de produtos de qualidade e de destaque como empresa fornecedora de tintas.

A ABFlexo, com o Prêmio Qualidade Flexo Prof. Sérgio Vay que está na 21ª edição, a Anjo Tintas ganhou o 2º lugar na Categoria Inovação com o Thinner Eco voltado para indústrias de flexografia e rotogravura, foi a empresa destaque como Fornecedor de Tintas e Solventes também para indústrias de flexografia e rotogravura e ainda ficou entre os 10 principais fornecedores do setor.

A Artesp premiou diversas empresas em diferentes categorias e A Anjo Tintas venceu, mais um ano, na categoria Melhor Thinner Automotivo.

Esses prêmios são reconhecimentos pelo trabalho realizado pela empresa com foco em sua missão que é proporcionar o melhor custo-benefício para seus clientes, por meio de soluções inovadoras e sustentáveis.

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Pote Rachado

69_Pote_rachado* Beto Colombo

Querido leitor, paz! Havia na Índia um carregador de água que transportava esse líquido nas duas pontas de uma vara que levava atravessada no pescoço. Levava um pote de barro de cada lado, mas não eram potes normais, pois um deles tinha uma rachadura bem no meio e o outro era perfeito.

O pote que ainda estava intacto, é óbvio, chegava sempre cheio ao seu destino ao final do longo caminho que ia do poço até à casa do patrão. O pote rachado chegava apenas com metade da água. Assim, durante dois anos ininterruptos, o carregador entregou, diariamente, um pote e meio de água em casa do seu senhor.

Conta a lenda que o pote perfeito, é claro, estava orgulhoso do seu trabalho. O pote rachado, porém, estava envergonhado da sua imperfeição. Sentia-se miserável por apenas ser capaz de realizar metade da tarefa a que estava destinado.

Depois de perceber que, ao longo de dois anos, não tinha passado de uma amarga desilusão, um dia o pote disse ao homem, à beira do poço:

– Estou envergonhado e quero pedir-te desculpa. Durante estes dois anos só entreguei metade da minha carga, porque o racho faz com que a água derrame ao longo do caminho. Por causa do meu defeito, tu fazes o teu trabalho a mais e não ganhas todo o salário que os teus esforços mereciam.

O homem ficou triste com a tristeza do velho pote. Recolheu-se em compaixão e respondeu:

– Quando voltarmos para casa do meu senhor, quero que repares nas flores que se encontram à beira do caminho.

De fato, à medida que iam subindo a montanha, o pote rachado reparou que tinha muitas flores selvagens à beira do caminho e ficou mais animado, mas no final do percurso, também vazado mais uma vez a metade da água, o pote sentiu-se mal de novo e voltou a pedir desculpa ao homem pela sua falha.

Então o homem disse ao pote:

– Reparaste que ao longo do caminho só havia flores do teu lado? Reparaste também que quando vínhamos do poço, todos os dias, tu ias regando essas flores? Ao longo de dois anos eu pude colher flores para ornamentar a mesa do meu senhor. Se tu não fosses assim como és, ele não poderia ter essa beleza para dar graça à sua casa.

Algumas pessoas nos procuram para reclamar do possível defeito e não enxergam que é exatamente naquele suposto defeito que está o seu grande diferencial.

Lembrando que isso é assim para mim hoje.

* Empresário, Especialista em Filosofia Clínica, Presidente do Conselho Consultivo da AnjoBlog Beto Colombo

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Cores

Semana47

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Presidente do Conselho da Anjo, Beto Colombo, lança seu primeiro romance filosófico – O Velho Bah

CapaOvelhoBah1O filósofo clínico Beto Colombo lança seu novo livro – O Velho Bah – no dia 26/11 (terça-feira) às 20 horas na Wynn em Criciúma e dia 28/11 (quinta-feira) às 19h30 na Livraria Saraiva do Shopping Iguatemi em Florianópolis. Um romance filosófico, esse livro foi escrito com o intuito de falar de filosofia de uma forma diferente. O personagem principal, o velho Bah, é um enigmático senhor que surgiu na vida do autor ainda na infância provocando muitos questionamentos que o levaram a aprendizados diversos e após anos sem saber dele, aparece de forma inusitada, sem explicações lógicas, para conduzi-lo a uma viagem de reflexões e descobertas.

Com cerca de 110 páginas e sete capítulos, o livro começa com uma visita inesperada de uma emblemática ave e, a partir daí, conduz o leitor a refletir sobre a vida, os sentimentos, as escolhas, enfim, a pensar sobre o mundo ao seu redor. O autor Beto Colombo explica que decidiu escrever neste estilo porque várias pessoas gostam de ler romances, então foi a forma que encontrou para discorrer sobre filosofia para este grupo de pessoas.

O Velho Bah é uma leitura que vai além da própria história. É um livro que diz muito nas entrelinhas e é possível que cada um tenha sua percepção e seu entendimento. A apresentação é do médico Ildo Meyer, de Porto Alegre, e tem o selo da Editora Insular, de Florianópolis.

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Arte em Café

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cafe

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Confie em Alá, mas…

DSC01067* Mhanoel Mendes

Já não é de hoje que ouço insistentemente algumas pessoas falarem a seguinte frase, corrente no dito árabe: “Confie em Alá, mas tranque a porta”. Aqui no ocidente,  ditado foi minimamente alterado para “confie em Deus, mas tranque sua porta”.

Muitas vezes vi amigos, familiares e conhecidos serem furtados porque só confiaram em Alá, em Deus, mas não trancaram suas portas. Exemplos não faltam. Eles se somam ao grande contingente de famílias e empresas que são invadidas por pessoas estranhas e do interior das suas casas e empresas são retirados bens e equipamentos que muito fazem falta.

Na semana passada tive uma experiência que doeu muito na pele e no bolso. Aprendi pela dor o valor desse pensamento. Como moro no Oikos,  um espaço ecossustentável que recebe pessoas e as serve dentro de um alinhamento holístico, ecológico e espiritual, não religioso, pensei que isso jamais iria ocorrer comigo.

Estava envolto a um ego irreal, que acreditava que, como só quero o bem das pessoas, jamais alguém ia querer o meu mal. Por exemplo, jamais me roubariam. Até que tentaram uma vez, mas conseguimos descobrir em tempo e reavemos tudo o que havia sido furtado.

Mas qual não foi minha surpresa quando sábado retrasado fomos furtados ao calar da madrugada. Nos levaram muitas ferramentas e equipamentos, todas super necessárias, de uso quase diário. Meio que decepcionado e quase dando de ombros, fechei a porta que foi arrombada normalmente e fui dormir. Deixando dentro do Lar das Ferramentas algumas poucas ferramentas e equipamentos de valor.

De novo, qual não foi minha outra surpresa, maior ainda que a primeira, quando dois dias após o primeiro furto, fomos novamente invadidos. O que não lavaram antes, terminaram de levar nesta ocasião. Por algumas horas me veio a desilusão,  o desacorçôo, a vontade de desistir. Mas logo em seguida vem o foco no que é, não no que penso ser.

Na quarta-feira mesmo, providenciei a troca de todas as fechaduras arrombadas e a instalação de alarmes em todas as construções do Oikos. Assim, tive que aprender medularmente que há pessoas de todos os tipos e que ninguém, ninguém mesmo, está livre de ser sujeito de qualquer invasão.

Aprendi, como nunca, que devo confiar em Deus, mas que também devo trancar as portas e instalar alarmes.

* Psicólogo e escritor – www.oikos.org.br

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Fábula da Borboleta

68_fabula_da_borboleta* Beto Colombo

Querido leitor, aceite o meu fraternal abraço. Um dia, uma pequena abertura apareceu em um casulo. Um homem sentou e observou a borboleta se contorcendo por um bom tempo. De tanto o bichinho se esforçar para passar através de um pequeno buraco, então, pareceu que em um determinado momento havia parado de se mexer. Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia e não conseguia ir mais.

Observando todo aquele movimento, o homem, na melhor das intenções, decidiu ajudar a borboleta. Foi quando pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. Depois disso, a borboleta então saiu facilmente.

Contudo, o homem observou que o corpo da borboleta não estava normal, estava murcho, era pequeno e tinha as asas amassadas. Surpreso, o homem continuou ali ao lado observando tudo o que se passava. Aguardava o momento das asas se abrirem, esticarem, para serem capazes de suportar o corpo. Queria vê-la voando logo. Quase que a joga assim mesmo para cima, mas não o fez.

O homem aguardou minutos, horas e nada aconteceu! Na verdade, a borboleta passou o resto da sua existência rastejando com um corpo murcho e as asas encolhidas que nem davam para ser chamadas de asas. Ela nunca voou.

Vale lembrar que o que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar, não sabia era que aquele seria o caminho para a lagarta se transformar em borboleta. Era a transformação, o processo, a jornada que aquele animalzinho tinha para se transformar. Que o casulo apertado e todo aquele esforço eram importantes. Mais, eram necessários e faziam parte da natureza.

Algumas vezes o esforço é justamente o que precisamos em nossas vidas. Imaginemos uma existência morna, sem obstáculos ou desafios, no que nos transformaríamos? Talvez não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido e o que é pior, passaríamos rastejando sem nunca bater as asas e conhecer a vida lá de cima.

Lembrando que isso é assim para mim hoje.

* Empresário, Especialista em Filosofia Clínica, Presidente do Conselho Consultivo da AnjoBlog Beto Colombo

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Cores

Semana46

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