Há poucos dias, Beto Colombo, filósofo clínico e escritor, nos brindou a todos seus admiradores e leitores com mais um livro: O velho Bah, editado pela Insular de Florianópolis. Na verdade, sua primeira incursão no romance, desta vez, um romance filosófico.
Com 112 páginas, uma capa primorosa e instigadora, o livro teve a apresentação do médico gaúcho e especialista em Filosofia Clínica, Ildo Meyer. Intitulado Mais que leitura, reflexões, o apresentador deixa claro que, a seu ver, “O Velho Bah é uma obra intrigante, que possui como característica principal a possibilidade de conduzir o leitor para dentro de suas próprias convicções e analisá-las com outro olhar, libertando os seus próprios pensamentos e, acima de tudo, permitindo que faça novas perguntas”.
O que mais nos faz sentir vivos se não fazermos perguntas a nós mesmos, nos questionarmos? E o mais confortante é que o livro não nos aponta as respostas, mas nos faz caminhar para encontrá-las.
O Velho Bah é um misto de realidade e ficção vivenciado pelo autor e sua família no primeiro final de semana em que se mudaram da antiga casa de bairro para o apartamento novo no centro da cidade. Espalhado em sete capítulos, o livro inicia com algo extremamente diferente: a “visita” de uma ave muito diferente que entra no quarto do casal e se aninha na cama com roupas brancas.
Deste fato, mesmo que parecendo para alguns até repugnante, para Beto Colombo algo normal e até de bom alvitre. Desde aquela sexta-feira pela manhã, quando a ave surge surpreendentemente, até segunda-feira, muitos acontecimentos ocorrem silenciosamente na existência do autor transformando a sua vida. Inclusive dá pra dizer que, pelo livro, há a existência antes e depois daqueles dias.
Neste ínterim, Beto Colombo, que é o sujeito da trama – tendo o velho Bah como personagem principal – além da visita, passa por vivências quase que indizíveis e fortes, como arrebatamento, viagem fora do corpo, experiências em outros planos como céu e inferno. Detalhe: todo esse processo é guiado pelo velho Bah que começa assim, como velho, transforma-se em amigo, depois sábio e acaba sendo reconhecido como algo que ninguém espera. O velho Bah é um enigmático senhor que entrou na vida do autor ainda na infância, retornando de forma inimaginável na adultice provocando uma reviravolta no sujeito desta estória; ou seria história?
O Velho Bah: um livro diferente, um romance envolvente, um enredo surpreendente, tudo cultivado a base de um molho filosófico que permeia várias escolas. Um bom presente de fim de ano; eu indico.
* Psicólogo e escritor – www.oikos.org.br
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Muito legal esse texto do Amigo Mhanoel.
Agradecido amigo, pela amizade, pelo aprendizado, e pela coordenação
dessa obra.
cada vez mais juntos
Beto Colombo