Um dos maiores expoentes no tema saúde do Brasil é, atualmente, o médico Dráuzio Varela. Com 69 anos, esbanja lucidez, disposição e saúde.
Seu dia de trabalho começa cedo e vai até início, às vezes, meio a noite. Segunda e terça-feira, diz, foca seu trabalho nas palestras, programas de televisão, viagens, estudos. De quarta a sexta-feira atende doentes o dia todo.
Nas suas entrevistas, o Dr. Dráuzio Varela confirma que dois dos maiores empecilhos da qualidade de vida das pessoas nos últimos tempos é o cigarro e o sedentarismo. Aquele – o cigarro – ele confirma, faz mais de 30 anos que se livrou, pois largou de fumar. Já este, o sedentarismo, combate com corridas, pelo menos quatro vezes na semana e até maratonas de mais de 40 quilômetros. Ouvindo isso, não tem como não pensar: se o Dr. Dráuzio Varela, um homem ocupadíssimo, arruma tempo para correr, como eu e você podemos dizer que não temos tempo?
Teoricamente, o especialista justifica que o corpo do ser humano foi feito para se movimentar, para andar, correr, trabalhar, não para ficar parado. “Acho que não é o movimentar-se que faz bem, mas o sedentarismo, a paralisação é que faz muito mal”.
A partir das minhas experiências como caminhante, corroboro em tudo com o médico. Costumo dizer que nós somos nômades, não sedentários. Que, como humanidade, já passamos da linha tênue do conforto e chegamos, infelizmente, na preguiça. E olha que a preguiça vai se alastrando no ser e vai tomando todo o corpo, iniciando no corpo, chegando na mente e tomando todo o espírito. Talvez aqui se encaixe a frase de Wiliam Wallace, no filme “Coração Valente”: “Os homens morrem, mas há homem que não vive”.
Uma água parada apodrece. E nós seres humanos somos, em média, 70% de água. Isso é básico e simples, se não nos movimentarmos vamos literalmente “apodrecer”.
Não digo que você deve afivelar uma mochila nas costas e sair por aí caminhando; bem que seria legal, pois só assim correríamos o risco de nos encontrarmos, pois como sabemos, é no caminho que a gente se encontra. Você pode nadar, jogar futebol, correr, jogar vôlei, pode cortar a grama, organizar o jardim. Enfim, não importa o que você vai fazer, mas o mais importante é que faça. Hoje, tenho claro que viver é se movimentar.
* Escritor e psicólogo
www.oikos.org.br
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Caro Mhanoel,
Concordo plenamente com o citado no artigo! O problema é que muitas vezes ficamos na água fervida, como o nosso amigo sapo, e pra sair!… Nunca temos tempo para viver em harmonia com a saúde até o dia em que a falência se apodera do corpo e nos começa a arrastar para a cova, daí resolvemos querer viver e muitas vezes é tarde demais!
Grande Abraço and let´s move!
Daniel Tomazi