* Beto Colombo
Querido leitor, que você esteja bem! Para aqueles que gostam de cinema, provavelmente estão acompanhando os indicados ao Oscar e o favorito é o filme Lincoln, de Steven Spielberg. A produção versa, dentre outros temas, sobre a Guerra Civil nos Estados Unidos e o fim do trabalho escravo.
Vou me ater ao contexto onde Lincoln é reeleito presidente da República para o segundo mandato e o país se encontra em plena guerra civil. Com as pessoas guerreando entre si, entre norte e sul, os Estados Unidos precisava de um líder para avançar.
Há uma cena que pinço e quero refletir com você, amigo leitor e amiga leitora. Nela, o presidente Lincoln, mesmo sendo um político visionário, recorre a expedientes no mínimo questionáveis. Ou seja, precisou comprar votos para que a emenda constitucional que acabaria com a escravidão no país e, por consequência, toda a América, fosse aprovada no Congresso Nacional de seu país.
O que você pensa sobre isso, comprar parlamentar para acabar com a escravidão? Você aprova essa atitude? Sabemos que agindo daquele jeito, ele mudou a história da humanidade e tornou os Estados Unidos um país “livre”.
Talvez alguns possam estar pensando: sim, pois nesse caso a causa é nobre. Aqui Lincoln está trazendo as ideias tão criticadas de Nicolau Maquiavel, onde este defendia que os fins justificam os meios e que os governantes devem estar acima da ética. A história é testemunha que a causa da abolição da escravatura realmente foi nobre.
E no caso de Adolf Hitler, que também foi um líder carismático e também fez uso das ideias contidas no livro “O Príncipe”, de Maquiavel, onde para ele “feio era perder”. Mais: em nome de um ideal da raça ariana, cometeu uma das maiores crueldades da história da humanidade. Lembra?
Então, o filme mostra a agonia de Lincoln ao tomar tal decisão e ainda ter que arrumar alguma forma de convencer seu confidente Seward para levar o projeto adiante.
“Pai se for possível afaste de mim esse cálice”, disse Jesus Cristo diante da provação em dar a vida por uma causa maior. E você já esteve diante de alguma situação em que teve que decidir entre atitudes éticas e não ética? Como você decidiu?
Aquele que não tiver pecado “que atire a primeira pedra”, e se acaso atirou mesmo tendo pecado, que tal aceitar a dica do mestre Jesus: “Vá e não torne a pecar”.
Lembrando que isso é assim para mim hoje.
* Empresário, Especialista em Filosofia Clínica, Diretor Presidente da Anjo
www.betocolombo.com.br
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