Com certeza você já ouviu falar muitas vezes deste dito popular: “Há mal que vem pra bem”. Talvez, sem vivenciar uma experiência concreta, algo marcante em nossas vidas, jamais vamos saber concretamente o valor desta sabedoria popular.
Quantas vezes desejamos algo. Focamos, estudamos, nos preparamos para conseguir aquele objeto de desejo e, em uma decepção indizível, a coisa se esvai pelos dedos das mãos. Não conseguimos.
Como era algo que desejamos muito, como uma viagem, uma relação, um emprego, um carro, enfim, como era algo que fazia brilhar nossos olhos, vinha a decepção, a tristeza.
Continuando com a proposta inicial deste artigo, proponho ao meu atento leitor que aprofundemos justamente aqui neste ponto. E, para isso, vai uma pergunta: quantas vezes, nesta nossa jornada por esta existência, mudamos, nos arrependemos daquele desejo um minuto, um dia, uma semana, um mês, um ano ou ate vários anos depois? E vem um grande alívio e falamos baixinho pra nós mesmos, “ufa, ainda bem que não conseguimos”.
Pode ser quando você estava desempregado e não conseguiu o emprego na primeira entrevista, mas conseguiu algo bem melhor após um mês de procura. Aqui você respira aliviado e agradece por não ter sido contratado naquela época.
Um pouco mais catastrófico: pode ser uma viagem que você iria fazer e ficou furioso com a perda do horário do voo. Ali na frente a aeronave cai e todos os passageiros morrem.
Exemplos, com certeza não faltam. E todos eles nos levam a refletir sobre nossos desejos e vontades. Será que realmente são desejos da nossa alma? Será que não são só desejos projetados de um ego, de uma imagem que temos como ideal, mas que, na verdade, não se sustenta?
Cresci ouvindo esse ditado popular que hoje faz muito sentido pra mim. Mas, em algumas ocasiões, chegava aos meus ouvidos de forma simples e espontânea: “há mali que vem pra bem”, diziam.
De um jeito mais formal ou coloquial, não importa. O que importa é que provavelmente necessitamos clarear mais nossos desejos, nossos sonhos e vontades. Quando tivermos isso realmente alinhado, talvez o ditado mude e possamos falar “Há bem que vem pra bem” e “Há mal que vem pra mal”.
* Jornalista, agricultor, psicólogo, jardineiro, escritor e peregrino – www.oikos.org.br
- 5 Passos de Como Preparar Tinta Automotiva: Guia Completo! - 14 de outubro de 2024
- Cores para Escritório: Tons que Influenciam a Produtividade! - 11 de outubro de 2024
- Tipos de Pintura de Parede Externa: Guia Completo! - 10 de outubro de 2024
Mto interesse a publicação, gostei muito, parabéns!