* Beto Colombo
Querido leitor, que você esteja bem e em paz! Hoje vamos refletir sobre acervo. E inicio, então, trazendo um ditado popular que diz: “Pouco inteligente é aquele que não aprende com seus erros; inteligente é aquele que aprende com seus erros; e sábio é aquele que aprende com os erros dos outros”. Sabemos, algumas pessoas têm que passar pelo corredor do sacrifício, da perda, da dor para interiorizar em si um padrão diferente, uma mudança, são pessoas que aprendem pela experimentação. Essas pessoas dificilmente são transformadas pelo amor rotineiro.
Se essas pessoas são modificadas pelo sacrifício, perdas, então como podemos fazer isso de forma leve e tranquila? Uma das formas passa pelo acervo. O acervo, como o próprio nome já diz, passa pelo aprendizado pessoal que pode vir tanto de outras pessoas quanto de mim mesmo, mas para isso, a condição é estar desperto, estar no presente.
Quer um exemplo? Vamos a ele. Recentemente minha companheira Albany fez algo que jamais tinha executado e que sequer passava por sua cabeça, que era tirar férias do casamento, ir para os Estados Unidos estudar línguas. Assim fez. Lá, permaneceu por dois meses ao lado do nosso filho Filipe e sua esposa Louise. O que antes não significava nada para ela, ou talvez algo impensado e até evitado, transformou-se em algo vivenciado. Ela acessou a um novo conhecimento, acrescentou algo em seu acervo.
Este exemplo das férias de casamento, que inclusive rendeu um artigo compartilhado neste espaço, é só uma forma de se acessar. Existem outras. Fazer um curso de matemática avançada, onde você aprende a trabalhar com uma calculadora HP é outro exemplo. E olha que estamos falando, agora, de matemática, de números. Acessando a este conhecimento, a pessoa alastra seu acervo, neste caso, o acervo da razão.
Os exemplos não param no acervo emocional, racional, eles vão além, na verdade, são infinitos. Quando se estuda ética, moral, estou me aperfeiçoando em costumes de povos, como o exemplo da China, quando alguém é condenado à morte e esta deve ser feita com um tiro. Detalhe: a bala é paga pela família do condenado. Aqui, o meu leitor já sabe, não me posiciono se certo ou errado, apenas exponho os fatos, explico o contexto e cada um tira a sua conclusão.
Para mim, por ora, quanto mais acervo tenho, mais conhecimento e estes geram a resiliência, ou seja, despertam em mim a capacidade de fazer do limão uma limonada. Se já fiz um percepcionar com minhas experiências, avancei no tempo. E, quando aquilo que já vivenciei ocorrer novamente, estarei cada vez mais preparado para dar uma boa resposta.
De chofre, me vem o ditado oriental que diz que temos que cavar um poço antes de sentir sede. E é inegável, algumas pessoas conseguem fazer isso, ou seja, avançar no script que já estão vivendo. Para que serve o acervo? Você deve estar se perguntando. Serve para isso, para sedimentarmos nossa inteligência emocional, nossa resiliência, nossa flexibilidade. Então, vale uma última questão: por que não sairmos de nossas zonas de conforto e provocarmos mais e mais acervos em nossas vidas? Para mim funciona.
É assim como o mundo me parece hoje. E você, tem aumentado seu acervo?
* Empresário, especialista em Filosofia Clínica, Diretor Presidente da Anjo
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